quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Not fair...

Foram olhos de recriminação que me encararam quando disse aos meus brothers do rock que gostaria de ir ao show da Lily Allen, em Sampa , dia 16 de setembro no Via Funchal. Gostaria mesmo, porque como o show não estava na minha listinha de prioridades, e os preços continuam exorbitantes, vou ter que deixar pra próxima...

A cantora inglesa vem às terras tupiniquins para promover seu último trabalho cujo – ótimo – título é “It’s not me, it’s you”. O álbum é repleto de hits, e Lily deixou a pegada ska/reggae um pouco de lado pra apostar no electro pop fortemente presente em Everyone’s at it, The fear ou Back to the start. Além disso, algumas de suas canções também apresentam um toque retrô fofíssimo, como em Not fair e He wasn’t there. Sem esquecer é claro do sotaque britânico belíssimo da inglesa.

A expontâneidade de Lily pega de jeito o público feminimo

Voltando a falar sobre a repressão que essa humilde blogueria incipiente sofreu de seus coleguinhas, é obvio que meus amigos do sexo forte não iriam me apoiar, afinal, numa olhadela superficial podemos concluir que tudo o que a Lily canta é som de mulherzinha. E é muito fácil para nós do "sexo frágil" se identificar com as letras da inglesa, já que sua música pop traz letras de medos, obsessões, inquietações, e incômodos que só o universo feminino entende.

Eu adoro o single 22, que é praticamente um conto de fadas pós-moderno falando sobre as angústias de uma mulher já madura, que acredita que o único meio de se livrar dos preconceitos da sociedade é encontrando seu príncipe encantado. Not fair também é sensacional: com uma incrível sinceridade cômica ela lamenta sobre o namorado quase perfeito, mas que, justo debaixo dos lençóis deixa a desejar... Assim não dá, né Lily?



A britânica (de 24 anos) está com tudo: lançou sua linha de jóias, posou de Audrey Hepburn moderna para campanha da Chanel e até emplacou o hit com o título nada ortodoxo Fuck you nas rádios britânicas. Lily acaba conquistando, nós mulheres, com sua sinceridade sem-vergonha e desbocada, seja aparecendo em suas apresentações ligeiramente bêbada, declarações polêmicas, letras nuas ou se mostrando de bem com ela mesma. Afinal, se você não está de bem com ela, a própria Lily manda o recado: Fuck you, fuck you very very much...

Um comentário:

Tainá (Wally) disse...

adoroo it's not fair... aquelas notas um tanto country deixaram a música mara!
o seu blog eh mto jornalístico autoral. o meu. um tanto artistico e deprimente.. veja!
www.dialogoemcrise.wordpress.com


Bjos