segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

1,2,3,4!


I’m back to the 70s, baby! Yeah! Imagina aquele pub caindo aos pedaços, chão grudento de tantas cervejas que já foram derramadas, repleto de cacos de vidro... Aliás, as paredes ainda mostram manchas de sangue, afinal nada fora normal: na hora de extravasar a fúria do rock’n’roll as brigas de bar são rotineiras. A música é alta, os amplificadores tremem e reproduzem o som estourado pra dar conta do recado. No palco nada de covers ou solos intermináveis daquela chatice de prog, o que rola são músicas rápidas, guitarras sujas falando sobre sexo, drogas e o cotidiano urbano. O ano: 1977. A banda: Pode ser desde MC5, Stooges, New York Dolls, Television, Ramones, Dead Boys ou até Blondie e David Bowie. Cabe ao freguês escolher o som da noite que pra alguns parece não ter fim.
É esse o lugar pra onde eu ia todas as noites. Tomava uma cerveja, me recostava no balcão, curtia um som e ali eu pertencia. Acontece que agora que acabei “Mate me por favor” parece que perdi o meu refúgio predileto! O que fazer? Já tentei me infiltrar em fotos do Max's ou CBGB e tantas outras capturadas por Bob Gruen ou Annie Leibovitz, mas é tudo tão efêmero. As horas de filmes como Velvet Goldmine e Sid & Nancy ou de documentários como Botinada e End of the Century também já não me bastam! E agora?
Só me resta tentar a máquina do tempo... Bye!

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